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Fernanda Vasconcellos lança filme ‘Eu Sou Brasileiro’, sobre jogador que bate cabeça na trave
Produzida por Letícia Spiller, estreia desta quinta nos cinemas tem Daniel Rocha e ex-jogador Cafu no elenco. 'Idealização acaba gerando frustrações', diz atriz .
A máxima já desgastada do “Eu sou brasileiro…” virou grito de torcida. E, agora, nome de filme com o futebol entre os temas, com estreia nos cinemas nesta quinta (15).
Em “Eu Sou Brasileiro”, a paixão pelo futebol vira uma obsessão na vida de Léo (Daniel Rocha). A mãe (Cristiana Oliveira) e Luísa (Fernanda Vasconcellos), uma amiga apaixonada por ele, sonham em ver o rapaz se tornar jogador profissional. Mas um acidente muda os planos.
“A vida pulsa enquanto você tem esperança. Não consigo imaginar o que é viver sem esperança. Ela está em mim”, diz Fernanda .
Letícia Spiller (que também produz), Zezé Motta e o ex-jogador Cafu completam o elenco.
Depois de Lígia, uma das protagonistas da série “Coisa Mais Linda”, Fernanda interpreta Luísa, a melhor amiga que vira esposa. E foi isso que fez a atriz ficar interessada no trabalho:
“Quis dar a vida para uma pessoa que você não está olhando no filme. Ela está preocupada em cultivar o que cabe ela, sem grandes vislumbres.”
A postura é bem diferente da escolhida por Lígia após se separar do marido na série. Ela pede o divórcio e decide seguir o sonho de ser cantora.
“Esse é o tipo de escolha que estou querendo agora, vários tipos e personalidades de mulheres em situações diferentes. Luísa é uma mulher que está ali com sua força, mas pouco se vê, é bem sutil.”
Diferentemente do protagonista vivido por Daniel Rocha, Fernanda prefere manter os pés no chão:
“Acredito que o pouco a pouco que a gente faz, a dedicação às relações no dia a dia e o (exercício) de se compreender melhor nos levam a lugares mais saudáveis e mais possíveis.”
“A idealização, a busca desenfreada pelo ideal acaba gerando essas frustrações como a que o Léo sentiu.”
A atriz também fala disso em escolhas amorosas. Assim como sua personagem já teve algum amor platônico de infância? “Minhas relações nunca couberam nesse lugar da idealização, até porque eu não idealizo minhas relações. Elas acontecem de forma natural, é assim que acho que tem que ser.”
“Nunca fui muito presa a contos de fada, nunca fiquei pensando ‘Quero ter um amor assim’. Nunca idealizei muito as minhas relações e a minha carreira. Sempre faço para que aquilo seja o melhor que possa ser.”
Mais séries e mais filmes
Além das novas temporadas de “3%” e “Coisa Mais Linda”, a atriz está envolvida em dois filmes que devem estrear em 2020, “Boca de Ouro” e “Volume Morto”.
Longe das novelas desde 2016, ela diz estar feliz com a dedicação maior ao cinema e às séries. “Estou gostando bastante. Sempre que algo novo se revela, você fica mais criativo, aguça seu lado mais criativo.”
“Tenho me sentido bem viva assim. Estou feliz por ter escolhido esse caminho.”
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