Destaque

Presença de mulheres na música cresce no Brasil: entenda

Dados do Ecad apontam que a presença feminina na música dobrou de 2020 para 2021, saltando de 2% para 4%

A indústria da música conta com a representatividade de mulheres que se destacam como artistas e compositoras. Mas elas fazem parte de uma minoria, já que a participação feminina no mercado musical ainda é muito pequena em relação ao espaço ocupado pelos homens. Com o relatório O que o Brasil ouve – Edição Mulheres na Música, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) apresenta um balanço sobre a presença das mulheres nesse mercado e mostra que houve um crescimento, ainda que discreto, nos últimos anos.

A segunda edição do relatório, divulgado próximo ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta terça-feira (8/3), mostra que a participação feminina em relação ao número de titulares de música beneficiados com direitos autorais apresentou um aumento de 5% em 2021.

A presença feminina no ranking dos 100 autores com maior rendimento, considerando todos os segmentos de execução pública, também cresceu: apesar da presença esmagadora dos homens, a presença feminina dobrou de 2020 para 2021, saltando de 2% para 4%. Mesmo com os avanços, a média de apenas quatro mulheres entre os 100 autores com maior rendimento nos últimos cinco anos mostra que o cenário ainda está longe da igualdade.

Os titulares de música são os compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos filiados em uma das sete associações de música que administram o Ecad.

Do total de valores distribuídos em 2021, as mulheres receberam cerca de 7%, igualando o resultado de 2020.

Comentários

Artigos Relacionados

Fechar