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Um fenômeno chamado Japinha Conde: A carioca que conquistou o Brasil com o seu forró

Japinha Conde  é realmente um fenômeno. Em meio a pandemia, a carioca de apenas 20 anos já conquistou o Brasil cantando músicas tradicionalmente nordestinas.

Seu primeiro hit, Romance Desapegado, por exemplo, já conseguiu, em menos de um ano, a marca de 260 milhões de visualizações nas redes sociais: “Não sei nem explicar. Não sabia se eu gritava, se eu chorava, se eu ria. O que eu mais sentia naquele momento era gratidão e agradeci a Deus por realizar um sonho que é cantar.“, disse a artista sobre o sucesso da canção durante um bate-papo exclusivo com a CARAS Digital.

Durante a conversa, a cantora ainda celebrou a fama, falou sobre a carreira, sobre seus sonhos para o fim da pandemia e até comentou sobre seu lançamento, Na Cama Maltrata.

Em 2021 ela aproveitou o sucesso e gravou seu primeiro DVD que, logo de cara, contou com participações especiais de Tierry  e Xand Avião. Essas parcerias, inclusive, foram muito celebradas: “Os dois são grandes artistas e gravar com eles foi massa demais! O Xand representa a música nordestina, o Tierry além de ser um grande compositor tem a mesma pegada que eu, que é uma mistura do forró com o sertanejo (forronejo) e com certeza eu fiquei muito feliz com o resultado.”

Mas quem pensa que eles foram os primeiros artistas a gravarem com a cantora estão enganados. Japinha já fez parcerias com nomes importantes do sertanejo e do forró como Maiara (33) e Maraisa (33), Felipe Araújo (26), entre outros. Para ela, além de ídolos, eles se tornaram professores: “Sempre que me encontro com esses grandes nomes da música, acaba sendo um aprendizado. Sou muito grata por ter conhecido cada um deles e por terem reconhecido que existe um potencial em mim. É muito gratificante pra mim, cada encontro, parceria, é um sonho que se realiza. Isso tudo me motiva e me mostra, cada vez mais, que estou no caminho certo.”

Em pouco tempo, Japinha ganhou uma legião de fãs. Mesmo que, por conta de pandemia, ela não consiga fazer shows presenciais, a carioca já sente o amor e carinho do público: “Ter esse reconhecimento e sentir o apoio dos meus fãs nas redes, ver minhas músicas crescendo nas plataformas, está sendo um sonho se realizando. Isso me deixa muito feliz!”

Em seu primeiro DVD ela não pode receber o público, mas revelou que amou o resultado final: “Foi desafiador demais e não ter o público presente foi muito ruim. Mas eu tive uma equipe, artistas, os meus empresários que me deram força para que fosse feito o melhor, para que eu pudesse, mesmo em um momento tão difícil, levar alegria para esse povo brasileiro que é único!” E garante: “Tenho certeza que quando tudo isso passar vou poder subir aos palcos e ser recebida de braços abertos pelo público e também demonstrar todo o meu carinho e apoio que recebi através das redes sociais, das plataformas de streaming.

Mesmo com raízes cariocas, a cantora apostou em um estilo nordestino, algo se sempre fez parte de sua vida: “Desde pequena eu escuto músicas nordestinas. Cresci escutando forró! O Conde, por exemplo, é uma banda que sempre fui fã. Então a música nordestina faz parte da minha história e hoje ser conhecida por esse segmento é muito gratificante.

Para ela, o Nordeste é muito mais que uma inspiração: “Amo a energia do povo nordestino, é um povo batalhador, um povo que corre atrás dos seus sonhos. Sou muito grata por que me receberam muito bem.” E segue: “Já posso dizer que sou carioca, nordestina, que sou do Brasil!”

Depois de um hit milionário em visualizações, um DVD cheio de sucessos que já estão ganhando o público e parcerias sensacionais, Japinha ainda tem muitas novidades vindo em 2021: “Podem esperar que vem muita coisa da braba aí!

E não é que essa nova fase já começou? A artista acaba de lançar a canção Na Cama Maltrata, que ganhou até um clipe com a estética de Velho Oeste: “Eu queria trazer algo novo, diferente do que vinha fazendo. Conversei com meu empresário, que é fã de filmes faroeste, e ele teve a ideia de trazer essa temática para o clipe. Me indicou alguns filmes e assistindo gostei!”

Claro, que dei os meus toques. Na Cama Maltrata traz uma mulher forte, empoderada, coisas que no velho oeste jamais existiria.”, confessou ela, revelando que todos os seus trabalhos tem toques próprios.

Ela ainda aproveitou para lembrar com carinho das gravações: “Foi massa demais, eu me diverti muito! Quando eu cheguei lá e vi a grandiosidade do cenário do clipe, a dancinha, os figurinos, na hora pensei ‘explodiu’! Tô muito feliz com o resultado e espero que após esse possa vir muitos e muitos!

Fonte:caras.uol

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