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Letícia Colin celebra novo ciclo após superação da Covid-19: ‘Honrar a sorte de estar viva e com saúde, esse é meu mantra’
Atriz, que completa 31 anos nesta quarta-feira, 30/12, aproveita para analisar os desafios e aprendizados de 2020 e fazer novos planos para o futuro, como dedicar-se à música
O ano de 2020, com todos os seus pesares e incertezas, foi um período de altos e baixos para todo mundo – e, para Letícia Colin, o turbilhão de emoções dos últimos meses se fez de forma bastante intensa. Em seu primeiro ano com o pequeno Uri, a atriz enfrentou o isolamento ao lado do marido sem toda a rede de apoio que costuma estar presente ao lado das mamães de primeira viagem e ainda viveu dias de angústia quando os três foram infectados com a Covid-19. Mas também foi possível tirar grandes aprendizados de todos os acontecimentos dos últimos meses e, hoje, em seu aniversário de 31 anos, ela reflete sobre as transformações que lhe moldaram para entrar neste novo ciclo ainda mais completa e madura.
Recentemente, em um relato forte e poético em suas redes sociais, Letícia narrou aos seus seguidores os dias que passou doente ao lado do marido, Michel Melamed, e do filho, Uri, que completou seu primeiro ano no dia 14 de novembro. “Meu filho de 1 ano ensopava suas roupinhas e lençóis, era muita febre. Eu bambeava, delirante, me sentindo sem corpo, segurando no colo meu bebê e o desejo de viver”, dizia o início do texto. Agora, passado o susto, ela recorda com mais calma dos dias em que encarou a Covid-19.
A experiência de ter que enfrentar os sintomas ao mesmo tempo em que via o filho doente transformou sua maneira de lidar com o cenário da pandemia. “Depois da contaminação e do meu corpo vencer, mudei bastante minha maneira de conversar com as pessoas do meu círculo para conscientizar e aplicar de fato e com rigor os protocolos. Antes, tinha vergonha de falar… Agora, falo com conhecimento de causa, com detalhes. Falo com paciência e profundidade sobre o pós-Covid também, que é terrível! Os sintomas demoram demais a passar! As dores, a fadiga extrema, e o psicológico, então… Nosso mental e emocional ficam muito mexidos. Agora minhas palavras têm tido mais apelo”, conta.
E é por esse motivo que ela não tem dúvidas de como vai passar este aniversário: “Quietinha”, garante, explicando que ainda está entendendo seus sinais internos diante do turbilhão de acontecimentos que viveu este ano. “Estou me observando, escutando meu corpo, meu tempo, meus limites. Foi tudo junto! Primeiro ano de mãe de primeiro filho, e pandemia nesse desgoverno… Foi um ano com muitas mortes, colegas que se foram… Estou muito, muito, muito grata por estar viva. Estamos juntos, comendo direito, tomando bastante água, dormindo o máximo que o bebê deixa”, diz, sorrindo e dando ainda mais valor às coisas simples da vida.
Apesar de toda a turbulência, também houve espaço para a arte. Na intimidade do lar, Letícia escreveu, fez ensaios fotográficos improvisados e criou um projeto de vídeos experimentais ao lado do marido, batizado de Lelê Micha Nano Show, que ganhou exibição no Gshow. “A criatividade no caos é uma luz no fim do túnel, né? Só se sobrevive sendo criativo, senão a vida não tem graça nenhuma”, reflete ela que, recentemente, também gravou participações na quarta temporada de Sessão de Terapia e em Diário de Um Confinado.
A criação mais importante, no entanto, segue sendo a dedicada aos cuidados e ao desenvolvimento do pequeno Uri e das outras vidas que habitam sua casa. “O cansaço extremo e o pouco sono do primeiro ano do nosso filho são fatores que alteram demais nosso corpo e nossa mente… Tudo tão intenso quanto a alegria, o contentamento de criá-lo… Tenho sentido muitas vezes no abraço dele, embalando-o para dormir, uma sensação de bem-estar, leveza e amor, que supera o resto e dá ânimo para começar tudo de novo no dia seguinte! Além de criar o Uri, criamos a Docinho, o Galileu e estamos mantendo vivas e bonitas as plantas aqui de casa! Estamos orgulhosos de nós”, diz, citando a cadelinha e o gato de estimação da família.
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