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Anitta faz playback? 90% dos shows no Brasil têm bases pré-gravadas, mas quase ninguém dubla; entenda
Especialistas em áudio e produção de shows tiram dúvidas sobre recurso polêmico. Até bandas como Iron Maiden e Metallica usam sons que não são tocados ao vivo. Ouça podcast.
Desde que o pop é pop, o playback é tema recorrente. E ele voltou a ser comentado na edição deste ano do Rock in Rio, com o show de Anitta. Mas o que é playback?
- Até bandas de rock, como o Iron Maiden, usam sons pré-gravados, que não são tocados ao vivo;
- Dá para dizer que quase todo mundo faz playback, se considerarmos que o termo se refere a estes sons de fundo;
- Mas isso não significa que artistas fingem estar tocando ou cantando. Na maioria das vezes, são sons e vozes de apoio, complementares. Dublar ou fingir pega mal;
- O playback 100% fingido e dublado só é mais aceito em programas de TV ou eventos específicos, como os do intervalo do Super Bowl, a final do futebol americano nos EUA.
No podcast G1 Ouviu, você tem uma “aula de playback” dada por:
- Andreas Schmidt, dono da Áudio Biz, empresa responsável pela parte técnica de eventos como todas as edições do Lollapalooza no Brasil
- Victor Pelúcia, engenheiro de som e diretor técnico de festivais e de shows (inclusive da Anitta)
- Zegon, DJ, produtor e integrante do duo Tropkillaz, com currículo que vai de Planet Hemp a Anitta
- Anderson Vieira, youtuber especializado em música pop
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