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Matheus & Kauan lança EP “Tem Moda Acústica”; ouça!
Quando um DVD é sinônimo de consagração, fragmentar uma obra é mais do que uma mera estratégia, vale como presente ao público com outro produto físico para ouvir, guardar e eternizar. Assim, Matheus & Kauan – “Tem Moda Pra Tudo” ganha formato de EP, com quatro faixas, sendo uma delas inéditas. Batizado de “Tem Moda Acústica”, o trabalho está disponível em todas as plataformas digitais.
O EP apresenta as seguintes faixas: “Vou Ter que Superar” (participação de Marília Mendonça). A canção aborda o caso de um amor perdido e a dor de vê-la nos braços de outro, sob as curtidas das amigas nas redes sociais. Diz a letra: “Fui bobo, imaturo demais, deixei escapar entre meus dedos (…). Se eu pudesse tentava de novo ter você aqui…. Resta a esperança de ver o tempo curar essa ferida…”. A segunda faixa é “Quarta Cadeira” (participação de Jorge e Mateus). E então o sujeito olha para o novo namorado da ex e pensa que ele há de sofrer como ele e outros tantos já sofreram.
A letra conta que em uma mesa com quatro cadeiras, três já foram enganados e você será o próximo. Que sina! Na sequência, vem “Consórcio”, uma canção que dá a dimensão da relação aqui presente: “Você se arruma pra me encontrar, bem calculado o que vai falar, que ama, tem saudade e jura que eu sou sua metade, ah, tá. / Você tem quantas partes, fala pra mim e pra metade da cidade, ah, tá, como eu queria que fosse verdade. Sua boca não é só minha (…) Você dorme um dia aqui e seis na rua, e dividir você, pra mim não é negócio, isso não é amor, e consórcio”. E, com vocês, a inédita “Mala”, que em seu refrão diz: “Ouvi falar que vai se mudar daqui / E vai levar minha alegria e meu sorriso na tua mala / Ouvi falar que vai se mudar daqui / E eu não tô bem / Será que não cabe eu nessa mala aí também?”.
“Tem Moda Acústica” é o fragmento de uma obra que prima por enaltecer a essência de Matheus e Kauan, da guarânia ao sertanejo, da sofrência às baladas, ressaltando o estilo dos artistas que nos fazem divertir na dor do amor, de chorar sorrindo, sem poupar emoções muito autênticas e até exageradas, ouvindo as vozes únicas e com identidade de quem sabe fragmentar todas as partes de uma arte.
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