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Após ser empurrado de altar, Padre Marcelo Rossi diz que registrou ‘BO’: ‘Bíblia e oração’
Religioso foi empurrado de altar por mulher durante missa em Cachoeira Paulista (SP). Padre não quis prestar queixa contra a agressora na Polícia Civil, mas caso foi registrado pela Canção Nova, que organizava o evento.
Um dia após ser jogado do altar por uma mulher, o padre Marcelo Rossi disse que Bíblia e oração são “o melhor boletim de ocorrência” para quem for alvo de calúnia, e que a queixa deve ser feita em uma “capela”.
O religioso disse que não vai apresentar queixa contra a mulher. Mas o caso está sendo investigado pela Polícia Civil, como lesão corporal, a partir de uma representação da Canção Nova, organizadora do evento em que o ataque ocorreu, na tarde de domingo (14).
“Hoje eu fiz um BO. Padre, que BO? Bíblia e oração. Se alguém fizer calúnia contra você, faça o maior BO: Bíblia e oração. Esse é o melhor boletim de ocorrência. E onde é a delegacia? A capela”.
O vídeo foi postado no Youtube na manhã desta segunda e tem mais de 35 mil visualizações. Na postagem, o religioso ainda afirma que foi um “milagre” não ter se ferido na queda. Ele foi empurrado de uma altura de 1,80 metro e teve apenas escoriações.
A declaração foi depois que o religioso foi empurrado por uma mulher do altar durante uma celebração na Canção Nova, neste domingo (14). A mulher que assistia à missa furou a segurança, invadiu o altar e empurrou o padre.
Após a agressão, ele foi socorrido pela equipe médica do local e voltou a celebrar a missa. Após a celebração, ele disse que não registraria o caso contra a mulher. Apesar disso, ela foi contida pela Polícia Militar e encaminhada à Polícia Civil. O caso foi registrado como lesão corporal, mas representado pela Canção Nova.
De acordo com o boletim de ocorrência, o padre alegou que “não deseja tomar nenhuma medida legal/criminal em face da autora e que não deseja processá-la criminalmente pelas lesões sofridas”.
Segundo a Polícia Civil, a mulher prestou depoimento, apresentava quadro de confusão mental e alegou sofrer de transtorno bipolar. Ela veio do Rio de Janeiro para o evento em uma caravana organizada por ela, acompanhada do filho de dois anos.
Após o registro, ela foi abordada pela imprensa e, ao ser questionada sobre o motivo da agressão, informou que isso era entre ela e o padre. “Isso é entre ele e eu, ele e eu”.
O G1 não conseguiu contato com a agressora ou representantes da defesa dela.
Em nota divulgada no domingo, a Canção Nova informou que lamenta o incidente ocorrido com o padre Marcelo Rossi durante a missa e que o religioso foi atendido pela equipe médica do evento e, após ser liberado, seguiu com a celebração até o fim.
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